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17 de outubro de 2009

Carretilha


Confuso
Como ponteiros trocados
Distante
Como culturas orientais

Amável
Como um olhar infantil
Irônico
Como o sorriso de Monalisa

Cuidadoso
Como quem conhece a dor
Perdido
Como quem se arrepende facilmente

Convidativo
Como abraço de mãe
Fascinante
Como quem ainda quer amar.

Nathan Lilja

29 de setembro de 2009

Vôvô Agenor


Mamãe, quando eu crescer quero ser que nem vôvô Agenor
Com meu dom, socar a dor
E nunca temer o horror

Só quero ser feliz
Com o doutor
Com a vendedora de flor

Decoração medieval
Moinho no quintal
Blues pra espantar o mal

Mamãe, quando eu crescer quero ser exatamente igual
Pedindo carona para um quarto de pecado
Ouvindo rock no carnaval

Amando... Sempre no plural
Amando sempre, mas nunca igual
Amando sempre... Só por precisar.


Nathan Lilja

21 de setembro de 2009

Joana


Todos nós temos dilemas
Joana também tem esses mesmos problemas

Na noite, beija cinco caras diferentes
Quando o dia nasce, não os sente

Joana gosta de viver
Joana gosta de sonhar

Joana quer realizar
E nunca ouvir “não”

Joana chora por quase amores
Tem medo, do que a olhos comuns, são só temores
Ah, mas pra ela são horrores

Joana gosta de projetar
Não vive só para acertar
Joana nunca desiste de tentar...

Logo ela, que só quer amar.

Nathan Lilja

12 de setembro de 2009

Diálogo


Pequena conversa em família:

- Onde está a convicção e o otimismo de quando tu tinhas 15 anos?

- Mãe, com 15 anos não se conhece nada sobre nada.

- E com 90 se conhece?

- Eu só sei que agora, com 18 anos, eu sempre faço escolhas erradas, mas nunca me arrependo. Me consolo por ter errado tentando acertar.

- É meu filho... Talvez tu saibas mais da vida agora do que alguém que já tenha vivido muito mais.


Nathan Lilja

8 de setembro de 2009

Visão

Te esperei
Não te enxerguei
Apenas te vi

Te tive completa
Completamente fora (de mim)
Completamente inclusa (no nada)

Te vi distante
De mim, de nós
De tudo o que planejei

Te vi confusa (por sentir)
Te vi fugindo (de si mesma)
Amedrontada (por querer).

Nathan Lilja

26 de agosto de 2009

Artista

Eu pinto quadros
Eu escrevo músicas

Eu sei sobre moda, sobre música
Eu sei sobre política, entretenimento

Eu escrevo crônicas, poemas
Romances e teatro

Crítico livros, filmes
Discos e desfiles

Não sou artista plástico, nem compositor
Cronista, nem poeta

Apenas me perco em escolhas
E sigo cada dia mais mestre...

Na arte de quem pensa que sabe amar
Na arte de quem pensa que sabe.

Nathan Lilja

17 de agosto de 2009

Gripe A X Conveniência



Hoje é 17 de agosto de 2009, o dia em que a Gripe Suína (mais conhecida como H1N1, ou A) está totalmente abolida de nosso país. Hum, não é bem assim, mas deveria.
As aulas se iniciam hoje - quase duas semanas depois da data prevista. A sensação que nos toma é de que o vírus está totalmente controlado, mas como já disse, não é bem assim; a pandemia segue FORA DE CONTROLE (não evitei o trocadilho maldoso). Aos interesses de quem esses dias serviram, eu sigo sem saber, apenas sei que aos dos estudantes não foram – afinal dia letivo perdido é igual a dia letivo recuperado. Pessoas continuaram a freqüentar festas, cinemas, jogos de futebol, filas de banco, ônibus e metrôs. É a vida normal que sempre segue. Não existem casulos, existem compromissos e necessidades.
Surtos como esse são difíceis de serem controlados, concordo que toda medida é louvável quando aplicada com bom senso e cautela. As mortes seguiram, as contaminações seguiram, os exageros também, e a mídia seguiu... Com sua ênfase ao que é ruim. Abram as janelas, passem o álcool gel, vistam a máscara - se forem corajosos o suficiente. Não se esqueçam dos cuidados, mas também não se esqueçam de viver. Tudo o que interrompe o desenrolar natural das coisas é deplorável. Sigo esperando as estáticas mostrando a eficácia das “feriazinhas extras”, juro que se isso acontecer me desculpo aqui mesmo, porém no momento me acho correto (e torço pelo meu erro). O triste (?) é que eu não costumo errar. - Cof, cof. Ponham as máscaras, e tirem as crianças da sala (de aula). Literalmente.

Nathan Lilja

12 de agosto de 2009

Tempo

Nas estrelas do meu teto
Vejo meus sonhos
Vejo teu rosto assustado
E milhares de mentiras mal contadas (descobertas)

No chão da tua casa
Vi porta retratos quebrados
Vi discos espalhados
Joguei minha chave, e bati a porta

De sua voz fugirei
Nesse... Tempo
Do seu sorriso lembrarei
Por muito... Tempo

Tempo me devora
Me consola
Tempo te confunde
Nos une

Nathan Lilja

10 de agosto de 2009

Ensandecido

Prefiro as palavras gritadas
Ditas no calor da hora
Elas são as mais verdadeiras
Não são medidas, apenas faladas

Prefiro os beijos roubados
Deles não se esquece
Deles não se foge, e nem se espera
Apenas deseja-os

Prefiro os amores complicados
Os doloridos, os inesquecíveis
Os quais não constam nos livros
Afinal, a realidade não é literal;

É ensandecida.

Nathan Lilja

5 de agosto de 2009

Veemência

E todas as noites inesquecíveis
E os dias dos namorados madrugados
E todos os romances contados
E a nossa história mal terminada

E todo o beijo...
Que foi só mais um
E todo o desejo...
Que a ti não causou mal nenhum

As perguntas criadas, e um quadro que pintei
As respostas que procuro, e os rostos em que te vi
As melodias que cantei, e as que contigo dancei
Entrego-te tudo, em um fim seguro

Tu aí, e eu aqui
Cada um com seu rumo
Tu aí...
E eu aqui, sem rumo.

Nathan Lilja

3 de agosto de 2009

Sonhos nos movem

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É preciso sonhar sempre, imaginar nos torna mais forte, nos torna mais capaz. Quando eu imagino algo que não tenho, ou alguém que – ainda – não sou, eu crio. Me transformo em espelho dos meus sonhos. Uso minha mente, e minha imagem a meu favor.

Sonhos são como ventos fortes, são como “amores pernoite”. Alguns te dominam por muito tempo, te carregam, te engavetam. Outros te consomem absurdamente por uma uma hora, um dia. Porém, são sempre sonhos... Sempre meios de fuga, de ilusão, e de sanidade.

Sim, sanidade. Apenas “loucos” não sonham. Os que não têm capacidade de desfrutar um dia de sol, uma manhã de Domingo. Você pode ter tudo na vida, mas quem tem um sonho não fraqueja, quem tem um sonho não cansa.

E alguns sonhos nunca acabam; esse texto eu dedico ao Milhu (o da foto que ilustra o post). Um pequeno grande cara, que nos deixou. 25 não é uma boa idade para se morrer, mas a vida não acaba aqui, e o rock segue aí em cima.


Nathan Lilja

30 de julho de 2009

Nada de fórmulas

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Na escola, nunca fui bom com fórmulas matemáticas ou químicas. Cresci e descobri que na verdade não sou bom com nenhum tipo de fórmula. Não me satisfaz nada que é pronto, nada que é facilmente entendido, nenhum tipo de “pra sempre”... Sempre igual.

A fórmula do amor é uma besteira imensurável, nela certamente não consta tomar banho de chuva, às três da manhã de uma noite fria, e curar a gripe em baixo das cobertas muito bem acompanhado. Da fórmula da saúde, o prazer de exagerar do álcool – nem que seja apenas uma vez na vida – e chorar de rir abraçado aos verdadeiros amigos – ou a um mendigo companheiro, que seja! – não deve nem passar perto.

Fórmulas são atalhos para os medíocres, para os medianos, para quem não vê beleza no simples, e nem sanidade na loucura.

Nathan Lilja

27 de julho de 2009

Irremediável

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O que não tem remédio
O que não se pode curar
Poucas vezes se enxerga
E nunca se modifica

Irremediável é existir
Ter que vencer
Adquirir, poder...
Mesmo quando tudo o que se quer
É desaparecer, correr...

Irremediável é se entregar
Nadar, nadar, e se afogar
É ferir sem sentir
É se ferir por insistir

Irremediável é querer
É amar
É sofrer
Irremediável é viver

Nathan Lilja

24 de julho de 2009

Ângulos e visões

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“O mundo é legal, só anda mal habitado”. Algo parecido com essa ótima frase foi dito, em um depoimento à genial Jornalista e Escritora, Eliane Brum, por um mendigo, habitante da região central de Porto Alegre há muitos anos, conhecido como “Homem Sapo. Palavras simples, descompromissadas de coesão, métrica, ou semântica, porém expressam o ponto de vista de um ser humano que vê o mundo de baixo – do chão em que gasta seus dias, diferente de nós que “enxergamos o mundo de cima”.

Eu, que ironicamente sou um dos que “vêem de cima”, não deveria concordar com o humilde mendigo. Na regra de hoje em dia, ele é inferior a mim. Sem hipocrisia, as regras existem, e provavelmente você as segue. Ainda bem que eu nunca fui bom com regras...

O mundo anda mal habitado, sim, meu amigo Sapão. E não é pouco, é muito. As pessoas estão perdendo o tino para amar, perdendo a grandiosidade dos momentos em que esperamos algo de alguém mesmo quando o “algo” não vem. Engrandece, ensina. Um sorriso, porque não? Um abraço. Um beijo seria pedir demais? Ainda não é um crime?

Temos ainda os problemas crônicos, Sapão. Violência, educação falha, preconceito, e todos os outros que você conhece muito bem. Boa parte deles tem uma só causa, e você também a conhece muito bem. Falta de amor. Sim, eu sempre coloco o “amor no meio”. Afinal, ele é o mais importante car***o! Essa é minha missão; proclamar que amar não é momento, mas sim parte de tudo. Missão dura, porém gloriosa.

O mundo é muito mal habitado, sim, “Sapets”. Nossa casa se tornou um lugar minúsculo – o umbigo de alguns, a televisão, a sala de estar, um grupo social medíocre. Poucos se dão conta que o mundo é muito maior que isso, muita mais fascinante, muito melhor. As pessoas em sua essência continuam genuínas, a rotina que desvirtua.

É só olhar na volta, voltar a amar, é só rever os conceitos, transformar o que virou certo, mas não é, em errado novamente. Apenas tente enxergar através de ti.

Nathan Lilja

22 de julho de 2009

Quarto de Escritor

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Quarto de escritor tem um pouco de tudo
Muito de terra do nunca, de baú da Vovó
Mas é um quarto comum, o grande lance é a imaginação

Tenho uma parede, vejo uma grade
Tenho um computador, vejo uma janela (e que janela)
Tenho um espelho, te enxergo nele

Quarto de escritor tem muito de imaginação
Tem muito pouco de lembranças
Não gostamos do passado
Não somos fortes o suficiente para separá-lo da realidade
Não somos fortes o suficiente para dizer com os lábios
Então falamos com as mãos...

Nathan Lilja

20 de julho de 2009

Equilíbrio

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Seres humanos são feitos de descobertas e frustrações. O misto disso forma o querer momentânea de cada um. Você pode querer descobrir, mas sempre haverá alguém com medo de se frustrar. Eu, filósofo de botequim, pseudo-terapeuta, chamo isso de “gangorra” de sentimentos. Quando dois mundos diferentes – ou nem tão diferentes assim – se acham, o correto seria que essa gangorra atenuasse, estacionasse no centro. Frustrações esquecidas, descobertas iniciadas, cada qual em seu lado. Zero a zero. Equilíbrio.

Porém nem sempre – quase nunca – encontrasse equilíbrio em emoções, ora amenas, oras apoteóticas. Ou se entrega, ou se foge: Os que se entregam visualizam, planejam, e consequentemente se frustram. Os que fogem, simplesmente fogem... Mas não por muito tempo, o “e como teria sido?” não perdoa, ele sempre chega.

Sentimento é coisa séria para quem o leva a sério, para quem não foge, para quem gosta de viver... Tudo, até o fim. A seriedade, beleza, e intensidade de sentir só são vividas por quem coloca as frustrações de lado e se rende as descobertas e aventuras.
A tal “gangorra” foi feita para almas leves, corações pulsantes e sentimentos em stund by – prontos para serem ligados.

Duas pessoas em linha reta. Quem “forçar” cai, mas se o equilíbrio vier dá empate, ou melhor, os dois ganham.

Nathan Lilja

29 de junho de 2009

Sobre ídolos, morte e lembranças

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Aos que ainda não sabem, sou relativamente novo, tenho 18 anos. Quase todos os meus ídolos estão mortos. E eu não “vi” nenhum deles...

Desde pequeno me interessei absurdamente por arte, fiz teatro, música, montagens e peças na escola, e conforme crescia descobria artistas geniais que não estavam mais em cena. Ouvi John Lennon, Elvis Presley, Janes Joplin, Bob Marley, Elis Regina, Cazuza... Ah o Cazuza, meu maior ídolo, minha maior mágoa... Se eu tivesse nascido um ano antes, apenas um miserável aninho, teria ao menos habitado a terra enquanto ele ainda vivia. Eu cresci admirando-os e não vendo nada igual, nada original.

Eis então que entre os vivos descubro que no mundo da música ainda existiam altezas. Madonna, a rainha do pop, e Michael Jackson, o rei do pop. Passei a acompanhar suas carreiras e me render às coreografias impecáveis, aos sintetizadores e as batidas inovadoras que não te deixam parado. Descobri que tudo o que eu ouvia, o que surgia constantemente na mídia, sofria alguma influência dessas “altezas”.
Falando mais especificamente de Michael: Eu não habitava esse mundo quando ele emocionou a todos cantando “Man in the Mirror” no Grammy, ou dando voz aos esquecidos da África liderando a campanha “We are the World”, e muito menos quando lançou “Thriller”, o disco mais vendido no mundo, até hoje, ou quando inovou criando o vídeo clipe homônimo com orçamento milionário, aspecto de cinema e roteiro genial. Porém eu soube de tudo isso, eu “revivi” esses momentos. O que eu realmente “vi” foi a vida pessoal de Michael entrar em total declínio. Porém isso pouco me importou, afinal o artista genial já estava composto muito antes de eu (se quer) nascer.

A figura Michael Jackson – assim como todas as outras que eu citei no início do texto – chocam a todos, são grandiosas demais aos olhos de simples mortais como nós. Que não temos milhões de fãs e não somos reis de nada, a não ser do nosso próprio destino.
É tão difícil imaginar Michael morto quanto imaginar o planeta sem água. É tudo grandioso demais... Mas as coisas grandiosas um dia acontecem... E as conclusões se tornam assustadoras.

Sim, assustadoras. A certeza de que tudo o que é pioneiro está se esvaecendo, de que “realezas” estão se indo – e que “cópias” surgem diariamente, de que não sobra mais nada que julgávamos imutavelmente genial, de que os tempos realmente estão mudando, e “apenas” deixando-nos suas lendas, seus melhores legados, e suas lembranças. Chegou a hora do senhor tempo se vingar de nós, que tanto corremos contra ele, e levar consigo os que amamos, ou estávamos acostumados a simplesmente “ter”.

Michael deixa mais do que milhões de fãs sem referência, sem substituto. Ele deixa em todos – incluindo os que não são seus fãs – um sentimento de perda por algo imensurável, algo capaz de mesmo depois de morto parar o mundo e se tornar o centro das atenções. Seu ser. A grandiosidade de Michael como artista, que nem se quer foi abalada por sua vida conturbada, será lembrada para sempre. Mas eu gosto de ir muito mais além, eu gosto de pessoas, eu gosto de sentimentos em sua mais pura essência. A mim fará falta outro tipo de Michael, o menino que habitava seu coração. O “Peter Pan” que ele havia se tornado, segundo suas próprias palavras. Ele era Michael Jackson, o gênio, mas no coração era Peter Pan, a criança. A voz doce, quase infantil, que no palco se tornava infindável, assustadora. O “menino frágil” que dançava como se fosse ligado na tomada e rodopiava feito um peão.

Michael “vai”, mas nos deixa um legado incontestavelmente genial. Leva com ele todos os seus sonhos, e afunda de vês as esperanças dos que, assim como ele, gostariam de ser jovens para sempre. Não existi formula química, e nem “terra do nunca”, que nos faça fugir da morte. Ela sempre chega, ela sempre nos pega de surpresa, ela sempre nos arrebata. Quando uma pessoa vira lenda, é sinal de que ela não viveu em vão, quando uma pessoa mesmo depois de morta continua sendo amada, é outro sinal de que ela não viveu em vão. Então, o que dizer de uma pessoa que acaba de se tornar uma das maiores lendas do mundo? De alguém que continuará sendo amado por milhões de pessoas? É tudo muito grandioso, é tudo muito genuíno... Somente mesmo um homem, com um coração de menino.

Nathan Lilja

15 de junho de 2009

Será que é?

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Poucos dias se passaram
Muitas palavras nos ligaram
É... Eu não consigo evitar
Demora pouco tempo para o plano me tomar

Não tem jeito, eu sempre me entrego
A aquela velha forma de começar a sonhar
Planejar
Sem nem saber se vai vingar

Queria só amar
Sem precisar procurar
Apenas esperar
Encontrar
Realizar


Nathan Lilja

12 de junho de 2009

O dia dos namorados... E a noite dos solteiros

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Desde que os hormônios começaram a agir sobre mim, e então descobri o namoro, todo o dia doze de Junho ouço a fatídica frase: “O dia é dos namorados, MAS A NOITE é dos solteiros”. Assim mesmo, nesse tom de alegria, luxúria e todos os “ai ai ai ui uis” recorrentes a data.

Todos nós - os solteiros - passamos o dia inteiro acreditando nisso. Esse é o grande lance, acreditar que estamos melhor assim. Que não precisamos do fogo da paixão, nem muito menos da calmaria do amor.

E chega a tão esperada noite dos solteiros. É agora; luxúria, beijos, afagos... Eles não virão, a não ser que você saia à procura. Na verdade o que 90% dos solteiros fazem é algo bem diferente do planejado. Alguns assistem Woody Allen e se animam, os mais desesperados apelam à Freud, os mais novinhos ouvem Emo Core, os mais velinhos Mozart. Muitos apenas lembram-se do último relacionamento, outros fazem um levantamento do porque acabou, e projeções de como seria hoje, alguns comem chocolate, bebem vinho. Alguns escrevem, por que tem vezes que sentir não é suficiente

Aos que comem, que ouvem, que dançam, que lembram e que projetam... Uma dica de quem escreve: Ninguém sobrevive a uma vida de solidão. Em certo momento duas vidas se cruzarão e não haverá impedimentos ou barreiras. O amor sairá pelos poros, e você deve deixá-lo entrar. Nada é igual, porém as chances nunca terminam.

Nathan Lilja

4 de junho de 2009

Precedente

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Quando eu for te ver
Eu quero crer
Que vai ser diferente
Não somos mais inocentes

Eu sei do seu medo
Ele vai além do desejo
Todos aqueles erros, eu prometo
Ficarão no passado
No tempo errado...

De hoje em diante tentaremos de novo
Vamos buscar o novo
Nos reinventar (eu quero te amar)

Sem precedente
Daqui pra frente
Pra sempre

Nathan Lilja

25 de maio de 2009

Mediano

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Nenhum amor brilhante
Nenhuma festa inesquecível
Nenhuma poesia fascinante
Nenhuma droga letal

É tudo tão mediado

Amores passageiros
Poesias, e rimas baratas
Festas caras. Pagando pra ser cool
Drogas caseiras

Mediocridade

A sociedade olhando torto
Para um óculos vermelho
Uma calça estranha
Um beijo de amor...

Nathan Lilja

19 de maio de 2009

Viver sonhando

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Um homem sem sonhos perde a sensibilidade, se priva da orgia do seu inconsciente.
Um homem que vive sonhando, perde o time da realidade. Vive em vão, apenas sonha.

E é nessa loucura paradoxal que devemos trilhar os rumos da nossa vida, ter o discernimento necessário para sabermos quando sonhos serão sempre sonhos, e quando a realidade é mais dura do que a imaginávamos. A realidade sempre é mais dura.

Viver sonhando não nos faz mais fortes, não nos dá mais vivência. Com tudo isso, ganhamos apenas uma falsa sensação de felicidade. Não é a tristeza de viver uma mentira, não é o gosto doce de viver uma verdade inventada, é a ilusão do sonho.

Nathan Lilja

12 de maio de 2009

Estou em branco



Eu estou em branco, não posso ler minha mente, eu sou indefinida
Estou apenas começando, a caneta está em minha mão
Terminando o não planejado

Encarando a página em branco a sua frente
Abra a janela suja
Deixe o sol iluminar as palavras que você não pôde achar

Tentando alcançar algo a distância
Tão próximo que você quase pode provar
Liberte suas inibições

Sinta a chuva na sua pele
Ninguém pode senti-la por você
Somente você pode deixá-la entrar
Ninguém mais, ninguém mais
Pode dizer as palavras em seus lábios
Se molhe em palavras não ditas
Viva sua vida com braços abertos
Hoje é o dia em que seu livro começa
O resto ainda está em branco

Eu quebro tradições, algumas vezes minhas tentativas, são fora dos limites
Nós fomos condicionados a não cometer erros
Mas eu não posso viver desse jeito

Natasha Bedingfield


P.S.¹ Dificilmente posto algo que não é de minha autoria, mas nessa letra há dicas preciosas para quem busca a tal "felicidade".
P.S.² Desculpem a falta de atualização, estou trabalhando em um novo projeto. No próximo post devo anunciá-lo.

7 de maio de 2009

Quando paramos de sentir

Minha mãe certa vez me disse que quando algo grave acontece, nosso coração “perde” emoções que antes eram constantes. E concluiu dizendo que hoje em dia não se emociona mais vendo novelas ou assistindo um filme. A teoria é verdadeira. Eu a confirmei.

Nossos sentimentos são sistemáticos, eles nascem conforme a intensidade que escolhemos viver os fatos, porém eles também acabam com a mesma rapidez – ou demora – com que chegam. Tudo proporcionalmente.

Aquela mesma música não te arrepia mais, aquelas fotos não mexem mais com você, aquele filme não te faz mais refletir. São sinais de que um sentimento se foi. Que nesse momento ele realizou a “passagem”. Deixou de existir dentro de você e foi para um lugar ignoto.

Talvez minha mãe precise de inspiração, de novidade, de aventura. Não só ela, boa parte do mundo também precisa voltar a sentir as coisas mais simples e belas. Eu, no meu crédulo sentimentalismo, prefiro continuar acreditando que sentimentos são seguidores do espiritismo, e nunca desaparecem para sempre. Eles reencarnam.

Um belo dia quando ouvirmos a mesma melodia que nos balançava, iremos voltar a sentir. Nosso sentimento fez a “passagem”, “reencarnou”, e está aqui, dentro de cada um de nós, pronto para voltar ao “trabalho” e na expectativa que jamais se vá novamente. Nada melhor do que viver sentindo.

Nathan Lilja

5 de maio de 2009

A fuga da realidade

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Ontem assisti uma cena curiosa. Caminhando apressado – em meio a tantos outros na mesma situação – pelo centro da cidade, olho para o lado e vejo um cachorro andando em apenas três patas. Eis então que uma menina, comendo aqueles salgadinhos de pacote, se curva diante do bichano e o serve do banquete. Uma alma caridosa? Talvez... Nem tanto.

Há no mínimo 10 passos do cachorro estava um mendigo – em meio a tantos outros na mesma situação - por sorte eu o avistei observando a cena da menina com o cachorro. E também observei seus olhos de desaponto quando a mesma por ele passou sem se quer curvar-se.

Vou confessar, a cena mexeu comigo a ponto de eu parar, atravessar a rua, entrar em uma dessas lanchonetes populares que vendem “PASTEL + SUCO. SÓ UM REAL” (que provavelmente, assim como eu, você nunca havia entrado numa antes) e levar o pastel engordurado e o suco até o mendigo, que curiosamente, assim como o cachorro, também não tinha uma perna.

O que fez a menina julgar mais importante o cachorro do que o mendigo? Eu realmente acho que boa parte da humanidade desenvolveu a capacidade de fingir não enxergar o que lhe incomoda. Talvez aquela menina tenha visto o mendigo e tenha até tido vontade de oferecer a ele o seu precioso salgado, o que faltou a ela foi coragem de “enfrentar” um ser humano estraçalhado pela vida. O cachorro não pode dizer que sente dor, que sente fome, que sente frio, que sente abandono e desprezo. Ele não pode falar a ela que foi esquecido... Que ninguém o alimenta, nem o afaga. Não o leva no pet shop, ou muito menos o veste de Papai Noel no Natal. O mendigo ainda fala. Isso a vida não pode tirar...

Ao entregar o alimento ao mendigo, eu não ouvi nenhuma queixa – eu as enxerguei nos seus olhos. Apenas recebi um sorriso queimado e um: - Deus lhe pague meu filho. Afinal a voz, sua vida ainda não pôde tirar.

Nathan Lilja

2 de maio de 2009

É o fim pra mim

Sonhar em vão
Planejar em vão
Amar em vão?

Tudo isso deixa um peso muito grande
Marcas reais
Sentimentos que desaparecem

Talvez um dia eles voltem....

Ter se entregue completamente
Ter amado completamente
Ter vivido intensamente
São partes de um consolo
Por ter dado errado

Todo o planejado, o sonhado, o...

Insistir numa situação errada
Até o fim
O fim não é bem assim
É sim
Quando eu perco as forças
Entrego o jogo
É o fim pra mim, sim

Nathan Lilja

30 de abril de 2009

O beijo esperado

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- Quem vai beijar primeiro?
- Eu beijo!

Um beijo quando é esperado
Faz sentido
Deixa o coração apertado
O olhar assombrado

Sua boca na minha
Minha boca na sua
- Me possua
Clama o desejo em silêncio

O beijo tarado
O roubado
O forçado
Nada substitui o esperado

Nathan Lilja

27 de abril de 2009

Amor: de todo tipo

Toda vez que eu penso no que escrever, a primeira coisa que me vem à cabeça é a palavra amor. Que coisa absurda escrever sobre o amor. Não acham?

Eu amo minha família; Meu ofício; Meus amigos; Algumas músicas; Alguns filmes; Cantore(a)s, Atores, Atrizes, Escritore(a)s...

O amor é proporcional a vivência: Eu não amo Clarisse Lispector com a mesma intensidade do que amo minha mãe. Isso é vivência. Eu admiro Lispector, me inspiro, acho-a genial. Não vivi com Clarisse, apenas sinto os efeitos de sua obra sobre mim...

Quem define a intensidade de um novo amor? Aquela que você conversou a madrugada inteira na mesa de um bar e se sentiu a pessoa mais feliz e “protegida” do mundo – naquela eternidade de horas. Ou aquela cantora de voz suave e melodias transcendentais que te deixou boquiaberto diante das ondas do rádio.

A intensidade do amor é definida por nós mesmos. Talvez eu ame a pessoa que eu conheci na mesa de bar eternamente. Suba ao altar, faça filhos. Talvez ela desafine, desande, tropece, e eu mais uma vez volte ao bar para iniciar a “busca” novamente. Mas a cantora continuará ali, pra me servir de sua voz e graça.

Alguns amores nunca acabam. Outros acabam e te deixam aliviado, outros fins te derrubam, outros te revigoram. Ame a arte, ame a música, ame sua família, sua profissão, e alguns amigos... Coloque tudo isso no topo da lista.

Sua mãe nunca te passará a perna, Woody Allen sempre te fará refletir, Jim Carrey arrancará pelo menos um sorriso, e Cazuza nunca te deixará cair.

Nathan Lilja

24 de abril de 2009

Nossa inconstância


Inconstância é o maior desejo de vida que se pode ter. Minha inconstância é ligada a vivência.

Não quero amor, quero frio na barriga.
Não quero amor, quero viagens.
Não quero amor, quero diploma.
Não quero amor, quero números.
Não quero amor, quero viver.

Quem ama não vive? Não completamente. Os beijos são sempre os mesmos, o cheiro às vezes enjoa, o conformismo se instala. Aí você descobre: essa não é a tampa da minha panela. (tampa da panela? Que expressão grotesca para o mais lindo da vida. O amor.).

A inconstância gera nas pessoas o desejo do novo, o desejo de se descobrir, de se reinventar. De dizer que hoje não foi um bom dia, mas que amanhã será e estaremos dispostos a vivê-lo. Gera o inconformismo com o que é passivo. A revolução francesa. Dentro de ti. A busca da verdade, do autoconhecimento... E do amor. Sempre ele.

Não sei se teorias atestam ou se pesquisas mostram se essa busca resulta ou naufraga. E quem disse que eu quero resultados? Eu quero me contradizer. Eu quero mesmo é buscar, é conhecer, é morrer tentando.

Em vão? Viverei jamais! Inventarei perguntas, clamarei por respostas e farei escolhas. Viverei feliz na incerteza, sem minhas respostas. Viverei a minha verdade (inventada).

Nathan Lilja

22 de abril de 2009

Tudo o que eu quiser

Eu sou cristão
Adoro o demônio
Eu sou vampiro
Lustro minha auréola

Eu sou verdade
Eu sou mentira
Eu sou perdão
Eu sou traição

Eu sou machista
Eu sou feminista
Eu sou puritano
Eu vendo meu corpo

Eu sou homem, sou mulher
Sou breve, serei eterno
Eu danço no escuro, eu choro no ponto de ônibus

Eu sou crença
Eu sou milagre
Eu sou dádiva
Eu sou maldição

Eu sou Cazuza
Eu sou Lispector
Eu sou Lennon

Eu sou escritor
Faço de mim o espelho da minha mente
Enxergo gênios, medíocres, loucos e humanos

Eu sou escritor
Dou vida a todos eles
Todos com um pouco de mim
– Na obscenidade dos meus pensamentos

Nathan Lilja

20 de abril de 2009

Divã, o filme

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Finalmente assisti ao Divã, baseado no livro homônimo de Martha Medeiros, com Lilia Cabral, José Mayer e grande elenco.

Mercedes, interpretada brilhantemente por Lilia Cabral, uma mulher de 40 e poucos que é feliz no casamento com Gustavo (José Mayer), porém decide por vôos mais altos do que a conformidade da rotina.

Mercedes encontra pelo caminho alguns homens como Theo (Reynaldo Gianecchini) com quem, ainda casada, se apaixona e é abandonada, e Murilo (Cauã Reymond), garoto de 19 anos com quem vive um romance tórrido. Sempre escudada pela inseparável Monica (Alexandra Richter), que juntas são responsáveis pelas cenas cômicas impagáveis – uma ressalva para o amigo cabeleireiro gay que faz pequenas aparições engraçadíssimas.

Divã é leve, “descompromissado”, vibrante, reflexivo e acima de tudo divertido. Aos fãs de Martha, como eu, que já leram ao livro e conhecem o estilo da escritora tiram uma conclusão: o filme tem pouco de “Divã”, o livro, e muito de Martha Medeiros, a escritora.
As confusões, as tiradas inteligentes, e os comentários engraçados, que foram incluídos no contexto para tornar a obra mais cinematográfica, se integram com fidelidade ao estilo profundo e leve ao mesmo tempo com que Martha escreve seus textos.

O filme nos diverte – e muito – mas quando acaba, e a voz de Ana Carolina toma a sala, nos convida a refletir sobre felicidade, amor e eternidade. Assuntos que pelo menos a mim amedrontam, porém a conclusão do filme para isso é a única que realmente faz sentido: todas as respostas a vida dará no tempo e na hora certa; enquanto isso continuamos convidados à incrível orgia das descobertas, com direito a sentimentos, decepções e felicidade. Sim, felicidade.

Nathan Lilja

19 de abril de 2009

Felicidade: escolha

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As pessoas realmente dizem muito
E fazem pouco
Desistem, fraquejam
Abandonam

Muitos julgam
Alguns apóiam
Ninguém vive

Viver é muito além de palavras e atos

Viver é sentir e pensar
Viver é tomar decisões

Mas acima de tudo

Viver é ser feliz
Viver é acordar no dia de domingo e cantar, cantar, cantar
É sorrir
Simplesmente por ter vontade de sorrir

Os que vivem assim são corajosos
Muitas vezes são sozinhos
Porém chega um momento que a felicidade passa a ser uma escolha

Eu escolhi
E não me arrependo, pelo menos por hoje
Em meu domingo musical e sorridente


Nathan Lilja

17 de abril de 2009

Tudo de novo (novamente)

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É como se algo não fizesse mais sentido – o amor
É como se sentimentos fossem naturais – a dor
É como a ressaca de um furacão.

Contamos os estragos
Recebemos os afagos
Recomeçamos

Por algum tempo parece que o sentimento dentro da gente “congela”
Nenhuma palavra nos afeta, por mais singela...
...”Eu te amo”, “Sinto sua falta”

O sentimento para... Pausa... Um dia recomeça

Enquanto isso; ocupamos-nos com paixões secundárias
Com histórias de amor – lendárias
Com uma vivência contrária – frustrada.

Sempre esperando o dia
Em que tudo fará sentido novamente
Em que o amor tomará nossa mente

Novamente
Sem precedente
Pronto pra seguir em frente


Nathan Lilja

16 de abril de 2009

Ofício Difícil

Falar de sentimentos não é um ofício fácil, ainda assim o escolhi. Nem sempre serei criativo, nem sempre estarei disposto, nem sempre estarei “sentindo”. Já dizia Lispector: “.. o que eu sinto lentamente se transforma no que eu digo.”

Nathan Lilja


P.S. Na último fim de semana estive em Vitória - ES, por isso a ausência.

8 de abril de 2009

Deixe o sol entrar

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Abri o guarda roupa
Tirei de dentro roupas velhas
30 camisetas em uma caixa
Elas não dizem mais nada sobre mim

Abri a janela
A cortina obstruiu o sol
Coloquei-a na mesma caixa

Há muitas outras coisas na vida
Que devemos tirar do armário
Que deveríamos nos permitir
Que deveríamos enxergar...

Enxergar
Quando situações são irreversíveis
Quando nós devemos ter serenidade para acabar com elas

E quando
A serenidade não vem, e o coração não responde
Simplesmente se permita mudar
Abra a janela e deixe o sol entrar
Pra começar...

Nathan Lilja

6 de abril de 2009

Quando sonhos acabam

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Existe uma grande diferença entre planos e sonhos. Planos são objetivos reais que quando concretizados nos engrandecem e nos satisfazem. Já os sonhos... São situações que nos são convenientes, nos irradiam, nos empolgam e – quase nunca – se realizam por completos.

Quando é o momento certo de fazer com que um sonho acabe? Quando você não aguentar mais. Quando for muita angústia, muita pressão, muito medo, muita dúvida...

Ter sonhado... Ter vivido-o, ou até mesmo tê-lo concretizado em partes é um grande marco. Uma ocasião inesquecível.

Na hora em que tomamos a fatídica decisão, deixar de sonhar, as coisas ficam bem mais difíceis por um dia, um mês... O tempo passa e tudo muda, mas os verdadeiros sonhos sempre permanecem.

Sobre a certeza da decisão? Nada na vida é definitivo. O tempo dá todas as respostas, todas. Para todas as nossas escolhas, todas.

Nathan Lilja

5 de abril de 2009

Culpa de estimação

Particularmente eu odeio impasses, dúvidas, sensações ruins de culpa. Ultimamente eu carrego comigo uma culpa pela dúvida. HÃN? Não entenderam? Eu também não!

As escolhas que temos de tomar durante toda uma vida são massacrantes. Por mais certa que julgávamos ser nossas escolhas, em alguma hora a dúvida sempre irá chegar. A profissão certa, a sua independência, o amor da sua vida, seu seguro de vida ou até – para os mais prevenidos – seu epitáfio.

É essa necessidade de escolhas, é essa pressão, é esse universo de possibilidades e apenas essa “ilha” de escolhas que encaminham a humanidade à total loucura. Ainda rezo pelo dia que o mundo será menos optativo e duvidoso e mais específico e definitivo. Porém tudo isso é utópico demais, as escolhas só aumentarão. E mais do que nunca só caberá a nós mesmos tomar as decisões certas.

E quando nossa vida está ligada a de alguém? Quando as escolhas não envolvem só a nós mesmos? Aí é uma loucura muito maior. A dúvida é muito maior, o medo também. E eu continuo mantendo a minha “culpa de estimação”.

P.S. Ainda acho que cada música do maior gênio que já existiu no rock brasileiro, Cazuza, dá o título de uma crônica.

Nathan Lilja

1 de abril de 2009

As 10 mentiras mais contadas

1° de Abril, tradicionalmente o dia da mentira. O dia em que todo mundo está na “defensiva”, mas sempre acaba sendo pego por uma mentirinha aqui outra acolá.

E aquelas mentiras contadas cotidianamente, e que por uma série de motivos fingimos acreditar? Aqui estão elas: As mentiras mais contadas por homens e mulheres:

Pelas mulheres;

1° "Você é tão bom de cama"
2° "Que simpática a sua ex"
3° "O problema sou eu, não você"
4° "Que delícia a comida que você fez"
5° "Não está acontecendo nada"

E pelos homens;

1° “Nunca tinha sentido isso antes”
2° “Não é o que parece”
3° “Ela é só uma amiga”
4° “Amanhã eu te ligo ou a gente se vê”
5° “Não quero terminar com você, só quero um tempo”

Nathan Lilja

31 de março de 2009

Crise(s)

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O assunto a bastante tempo já é esse, a crise financeira, obviamente. Mas será que realmente essa é a única crise que afeta o mundo? Não, não é!

Há aquelas milhões de crises internas, de pessoas que buscam exclusivamente a felicidade, às vezes nada mais do que isso. Crises essas com motivos grandes, desastrosos, ou fúteis e sem importância, visto aos olhos alheios.

Tudo isso não passa de gritos internos de liberdade, pedidos desesperados por ‘socorro’ de meros mortais, como eu e você. É uma crise alheia ao rendimento da bolsa, ao mercado imobiliário, a GM, e a AIG.

A felicidade é muito mais do que isso...

Nathan Lilja


P.S. Meus textos estão diminuindo. É a crise...

30 de março de 2009

Bastidores



Para os estudantes de jornalismo ou simplesmente curiosos por natureza aí vai uma ótima dica: os bastidores do Jornal Nacional. Bem surpreendente.

Nathan Lilja

28 de março de 2009

A Hora do Planeta

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Vamos todos desligar as luzes da nossa sala, hoje as 20:30, por uma hora. O computador pode ficar ligado, a TV também. É apenas um ato simbólico. Mas aí vai uma dica: façam que nem eu e saiam pela vizinhança conferindo quais dos seus vizinhos são pessoas antenadas e conscientes. Pequenas atitudes valem muito.



É isso por hoje, um sábado diferente. Um sábado de preocupação com o nosso bem maior, o lugar onde vivemos.

Nathan Lilja

23 de março de 2009

O é o amor?


Meu tio, para meu espanto também leitor do blog, me questionou algum dia desses: “Como que tu falas com tantra propriedade sobre o amor tendo apenas 18 anos?”

Confesso que já me fiz essa pergunta algumas vezes – não que eu ache que falo do amor com propriedade. Mas de qualquer maneira eu falo dele porque ele está dentro de mim. Assim como está dentro de você.

Todos nós nascemos ‘munidos’ de amor. Muitos de nós já o sentimos, alguns de nós sabemos expressá-lo, porém pouquíssimos sabem defini-lo. Eu me enquadro em todos os grupos: Já amei e amo. Sei expressar esse amor. Mas não sei defini-lo. A definição do que é o amor e do que ele representa pode levar a vida toda, e mesmo assim ser muito banal.

Eu não defino o amor nos meus textos e poucas vezes já escrevi exclusivamente sobre ele. Eu escrevo com amor e não sobre o amor. Escrevo sobre o sorriso no rosto, a lágrima no olho, o suor nas mãos, o frio na barriga, o balanço das pernas e todas essas reações que o dito cujo, amor, provoca em nós.

Ah o amor, que coisa genial. Que coisa complexa. Ninguém se quer precisa amar para senti-lo, basta viver. Sem significado concreto, sem forma material conhecida, o amor move o mundo e fascina os que dele se abastecem.

Nathan Lilja

19 de março de 2009

Simple Plan em Porto Alegre


O Simple Plan é uma daquelas bandas que são como religião para seus fãs. E ontem os canadenses desembarcaram pela primeira vez em Porto Alegre, na quarta passagem da banda pelo Brasil.

Por volta das 18:00 horas um pequeno grupo, cerca de 30 pessoas, assistiu a passagem de som da banda e tiveram o prenúncio do que seria mostrado mais a noite. Energia, simpatia, carisma e hipnótica, foram essas sensações que o quinteto passou aos fãs na apresentação ‘desencanada’ de cerca de cinco músicas. Após o ‘Check Sound’ o vocalista, Pierre Bouvier, comunicou que eles desceriam do palco, tirariam fotos e dariam autógrafos... Não satisfeitos, conversaram com os fãs em uma comunicação bilíngue, a todo o momento Pierre dizia “Muito obrigado” com um sotaque quase imperceptível.

Eis então que com 15 minutos de atraso, 22:15, o Simple Plan sobe pela primeira vez ao palco do Pepsi on Stage, e abrem o show com “Generation”, faixa do último álbum da banda. A histeria era total, e a integração banda-público também. Pierre lia no microfone cartazes levantados pela platéia, como o de meninas que contavam dormir a uma semana em frente ao local do show e manifestava o desejo de conhecê-los, então ele brinca. “I’m Pierre, nice to meet you!”. E a banda continuou a desfilar seus hits mais enérgicos ainda no início do show, como a adolescente “Shut Up”, “Take my Hand”, “Jump” e “Addicted”. Com quase duas horas de duração a banda tocou todos os seus grandes hits: “Crazy”, “When I Gone”, “Perfect”, “Welcome to My Life”.

O show ainda contou com dois momentos muito emocionantes: Ao tocaram o single “Save You”, composta por Pierre para seu irmão que venceu o câncer, de imediato o público ergueu balões brancos, para surpresa e comoção dos integrantes. O outro momento de pura emoção foi quando a banda comunicou a morte de um jovem que trabalhava na montagem do palco, e faleceu horas antes do show ao cair de uma de quase 8 metros. Em uma linda homenagem a banda pediu um minuto de silêncio e dedicou “Untitled’ aos familiares, amigos e a memória de Sidnei Batista, 18 anos.

Mais maduros, enérgicos e melhores musicalmente o Simple Plan comandou os mais de três mil fãs, causou gritos, lágrimas e hipnotizou olhares. E vai ser assim por muito tempo... Afinal, Pierre, David, Seb, Jeff e Chuck são detentores de uma religião.

Na falta de fotos em boa qualidade do show, este blogueiro vai compartilhar alguns momentos da passagem de som:






Nathan Lilja

16 de março de 2009

Teu cheiro



Aquelas roupas
Elas ainda têm teu cheiro
Quando eu deito
É nelas que eu me conforto

As lágrimas escorrem
Rapidamente eu guardo-as
É o meu medo que teu cheiro evapore

Mais uma vez eu deito
Agora ‘sozinho’
Mais uma vez as lágrimas
Agora mais intensas

Eu quero que elas lavem minha alma
Que levem embora
Essa saudade que mata
E que dentro de mim só aflora.

Nathan Lilja

15 de março de 2009

Quem quer ser um milionário


Minhas expectativas para o filme eram tímidas, pouco antes de ir assistir eu comentei com um amigo “eu duvido que seja melhor do que Benjamin!”. Ele me disse que eu iria me surpreender. Sim, eu me surpreendi. Sim, é melhor do que Benjamin. Mas não quero maiores comparações, apenas vou dizer que “Quem quer ser um milionário”, ganha na energia, e na história de amor, é claro.

A crueldade e a miséria de uma parte da Índia antiga, que existe até hoje, esquecida pelos meios de comunicação, em um país que toda a riqueza ameniza a pobreza, vista dos olhos dos outros – se assim pode-se dizer. Porém esses mesmo olhos se chocam com essa realidade. É em meio a esse cenário catastrófico que crescem os irmãos Jamal (Dev Petel) e Salim (Madhur Mittal), contrários no caráter. E pelos caminhos da vida conhecem Latika (Freida Pinto), por quem, ainda criança, Jamal se apaixona e arrasta o amor por toda a infância e adolescência mesmo sem nunca ter visto-a novamente.

Jamal, o garoto pobre das periferias indianas participa do quiz de televisão homônimo ao filme, com o objetivo da amada vê-lo, é ajudado pelas lembranças tristes da sua vida e encontra nelas quase todas as respostas para as perguntas.

Slumdog Millionaire, título original, é impecável. Do revezamento de idiomas a fotografia. Da trilha sonora a direção. Das atuações infantis a empatia do casal protagonista. Ousado, inteligente e empolgante. Um brinde a Quem quer ser um milionário. Literalmente.

Nathan Lilja

14 de março de 2009

Saiba a música que tocava quando você nasceu


Um site superinteressante é o da Billboard. Nele você seleciona o dia do seu nascimento e instantaneamente descobre que música estava no topo das paradas no dia em que você nasceu.

Este amante musical que vos fala já fez sua “retrospectiva”:

No dia em que eu nasci Janet Jackson liderava as paradas com “Love Will Never Do (Without You)”. Quando eu fiz 5 anos quem liderava era Mariah Carey com um dos seus primeiros grandes hits “One Sweet Day”. Já com 10 anos de idade quem tocava incessantemente no rádio eram Beyoncé e suas amigas do Destiny’s Child com “Independent Women Part I”, quem bombou nos meus 16 anos foi novamente a Beyoncé, dessa vez sozinha, com “Irreplaceable”. E por fim, na comemoração da minha maioridade, em Janeiro, eu ainda lembro todos cantando e dançando na pista “Just dance, gonna be okay. D-d-d-dance”. O primeirohit da carreira de Lady GaGa, “Just Dance”.

Quer saber as músicas que eram sucesso enquanto suas primaveras iam passando? Simples: clique no mês do seu nascimento, depois no dia, descubra e comente aqui porque eu sou curioso.

Janeiro; Fevereiro; Março; Abril; Maio; Junho; Julho; Agosto; Setembro; Outubro; Novembro; Dezembro

Nathan Lilja

13 de março de 2009

Tudo fora de controle, literalmente.


Há poucos dias atrás vivi dias incríveis em Goiânia (GO), e na minha rápida passagem pela cidade visitei o shopping Flamboyant, o maior e mais bonito da cidade.

Ontem esse mesmo shopping não viveu um dia feliz, como nos que eu estive por lá. Um psicopata após ter agredido a esposa, pegou a filha de 5 anos e roubou um avião. Pouco depois ele arremeteu o avião no estacionamento do shopping causando sua morte e, de sua filha, danificando mais de 20 carros e, por sorte, preservando milhares de vidas humanas. Devido ao horário, final de tarde, a direção do shopping estimava ter milhares de pessoas no local.

O delegado responsável, Manoel Borges, afirma que a intenção do homem era atingir o shopping e que ele tem perfil de uma pessoa “perturbada emocionalmente”.

E agora pergunto eu: E se todos os “perturbados emocionalmente” rumarem á chacina? No mínimo o pavor se impregnaria no nosso cotidiano.

E casos como esse, são apenas mais um exemplo da loucura de alguns seres humanos. Sim, apenas mais um exemplo, afinal só nesta semana, um jovem saiu matando todos que avistou pela rua na Alemanha; um empresário fez o presidente de uma empresa, que o devia 100 mil reais, refém sob a mira de um revólver com o objetivo de receber o débito no Rio Grande do Sul.

E cada dia o título desse blog faz mais sentido. As pessoas estão ficando fora de controle. Que a força que nos rege ilumine a alma dos mortos na Alemanha, e principalmente dessa inocente de 5 anos. Todos vítimas da loucura humana.

Nathan Lilja


P.S. Obrigado ao Pedro. Que transformou o logo do blog em um "Outdoor piscante americano". Obrigado querido!

12 de março de 2009

Shows no Brasil em 2009

E não param de se confirmar as especulações de artistas que se apresentariam no Brasil ainda no primeiro semestre. A última confirmação foi de umas das maiores bandas do mundo na atualidade, o Oasis, os Irmãos Gallagher, e sua trupe desembarcam no país para uma série de 5 shows em maio.

07/05 – Rio de Janeiro no Citibank Hall
09/05 – São Paulo na Arena Anhembi
10/05 – Curitiba na Pedreira Paulo Leminski
12/05 – Porto Alegre no Gigantinho

Daqui a alguns dias outra banda super esperada volta ao Brasil, é o Simple Plan. Dessa vez para uma turnê nacional um pouco maior do que as vezes anteriores. Os canadenses farão 7 shows por aqui:

18/03 – Porto Alegre no Pepsi on Stage (P.S. Estarei presente nesse!)
19/03 – Curitiba no Curitiba Master Hall
21/03 – Recife no Chevrolet Hall
22/03 – Goiânia no Clube Jaó
24/03 – São Paulo no Credicard Hall
25/03 – Rio de Janeiro no Citibank Hall
26/03 – Belo Horizonte no Chevrolet Hall

Ainda em Março, outra grande banda internacional chega ao Brasil. O genial Radiohead faz apenas dois shows em nossa terra:

20/03 – Rio de Janeiro na Praça da Apoteose (Festival Just A Fest, com direito ao retorno dos Los Hermanos)
22/03 – São Paulo na Chácara do Jóquei

Já em maio, no mesmo mês da vinda do Oasis, temos duas esperadas atrações adolescentes:

O McFly volta ao Brasil para uma turnê de 6 apresentações:

21/05 – Manaus no Studio 5
23/05 – Fortaleza no Siara Hall
24/05 – Recife no Chevrolet Hall
28/05 – São Paulo no Via Funchal
30/05 – Rio de Janeiro no Vivo Rio
02/06 – Porto Alegre no Teatro do Bourbon Country

E um dos maiores fenômenos da música mundial no momento, os Jonas Brothers, farão sua estréia no Brasil em apenas duas apresentações:

23/05 – São Paulo (Local a confirmar)
04/05 – Rio de Janeiro (Local a confirmar)

Outros shows já confirmados:

Iron Maiden:

Dia 12/03 em Manaus, 14/03 no Rio de Janeiro, 15/03 em São Paulo, 18/03 em Belo Horizonte, 20/03 em Brasília e no dia 31/03 em Recife.

A-Há:

Dia 25/03 em São Paulo e no dia 26/03 no Rio de Janeiro.

Motorhead:

Dia 17/04 em Recife e no dia 18/04 em São Paulo.

Kiss:

Dia 07/04 em São Paulo e no dia 08/04 no Rio de Janeiro.

Nathan Lilja

9 de março de 2009

Algo sobre caráter e confusão

Certa vez o telefone tocou e eu atendi. Do outro lado estava um amigo um pouco triste. Em meio a soluços ele me contava sobre o fim do relacionamento. Seria mais um fim, de mais um relacionamento, se eu excluísse o fato do ‘affair’ ter durado menos de uma semana.

Isso me provou mais do que nunca, que o tempo é irrelevante em uma relação. Podemos viver um conto de fadas em uma semana e uma mentira durante a vida inteira. A questão é maior do que tempo. Relacionamentos envolvem entrega, paixão, esperança, necessidades, sonhos e acima de tudo caráter, honestidade. Ninguém começa um namoro pensando em terminar daqui a uma semana, assim como ninguém começa pensando em eternidade. O fim ou a eternidade se dão com o tempo.

E é no meio de todo esse jogo maluco que entra o caráter. Existem pessoas que tem o ‘dom’ da falta do caráter. É um dom, afinal ninguém nasce puritano e muito menos mau caráter. Adquirimos qualidades (ou a falta delas) ao longo da vida. A falta de honestidade com o outro envolvido se da de varias maneiras: Traição, mentira, omissões e confusão. Sim, confusão. Pessoas confusas não podem e nem devem começar um relacionamento, pelo simples fato de estarem envolvendo outra pessoa na SUA própria confusão.

E mais uma vez meu lado terapeuta entrou em ação. Já estou me acostumando a consolos e conselhos. Psicologia, talvez aí esteja o meu quinto curso universitário pretendido. Não, já em pouco demais. Prefiro ainda acreditar que o amor existe, e que as pessoas que adquiriram caráter são maioria.

Fatos como esse, vivido pelo meu amigo, são apenas desencontros da vida, pessoas erradas na hora certa. Percalços no caminho de quem, como nós, não desiste do amor.

Nathan Lilja

8 de março de 2009

Vem andar comigo



O Jota Quest é inegavelmente uma banda Pop e uma coisa que me chama atenção na banda são os videoclipes, bons ou não eles ao menos existem. Single a Single. Louvável, sendo que isso não é muito comum no mercado fonográfico brasileiro. Por aqui as coisas funcionam mais ou menos assim: o ‘Underground’ tem as idéias legais, e o ‘Mainstream’ a qualidade técnica, e a mídia.

Como toda a regra tem exceção, o Jota Quest lançou a pouco tempo o vídeo de seu novo single, “Vem andar comigo”. O clipe foi gravado com uma câmera “super slow motion”, e finalizado com imagens reversas. Em super câmera lenta, situações corriqueiras do dia a dia ganharam ares cinematográficos.

O resultado de um bom trabalho é o reconhecimento, em pouco mais de um mês o vídeo já recebeu quase 850.000 acessos no YouTube. Se não me engano, um novo marco para um vídeo do gênero musical nacional. Justíssimo.

Sem dúvidas um dos clipes mais bonitos da música brasileira. Parabéns a banda pela iniciativa e ao diretor, Conrado Almada, e toda a equipe técnica pelo impecável trabalho.

Nathan Lilja

6 de março de 2009

Novas Regras Ortográficas

5 de março de 2009

Clique Alimentos


Sem dados específicos e pesquisa eu posso afirmar que a fome vem diminuindo consideravelmente no Brasil devido a uma série de medidas governamentais e principalmente pela solidariedade de nosso povo. Mas ela ainda assombra nosso País.

Para nós do mundo virtual, uma bela iniciativa foi criada. É o Clique Alimentos, uma parceria de grandes empresas que doam um quilo de alimento por cada clique. Na prática é simples: Você escolhe a cidade para qual vai à doação, e a empresa que vai doar. Clica e pronto. Você acaba de doar um quilo de alimento.

Vamos lá:
http://www.cliquealimentos.com.br/
http://www.cliquealimentos.com.br/
http://www.cliquealimentos.com.br/
http://www.cliquealimentos.com.br/


Parabéns pela iniciativa do Banco de Alimentos e das dezenas de empresas que apóiam o projeto. A nós cabe clicar, divulgar e louvar a iniciativa.

Nathan Lilja