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22 de novembro de 2008

Lealdade

Hoje o texo não é meu, é de Saulo Fernandes e Renan. E quem me indicou foi meu queridissímo Edu Sampaio.

Você pediu um tempo
E esse barato é clichê
Não se brinca com amor
Algum coração vai doer

Você transparece que precisa ficar só
Eu entendo e respeito
Mas falar pelo silêncio
É prenúncio de um jogo com defeito

O amor é coisa seria
Você me ensinou lealdade

Das promessas dos teus olhos
Optei pelas verdades
Como vou me conformar, ficar cego e ceder
A essa forma tão covarde de deixar o amor perder
Fazendo de conta que foi isso que a gente combinou

Não, isso eu não admito, você me ensinou lealdade
E é por esse caminho que vou,
Não aceito o silêncio me dizer que acabou.

19 de novembro de 2008

Tudo ao contrário.


Todos nós já tivemos nossos dias de fechar os olhos para aquilo que não queremos ver, ou para os masoquistas (como eu) de abrir bem os olhos e enxergar muito bem. O problema é que nosso cérebro é muito ágil e liga imagens a pensamentos quase que instantaneamente. Lembranças, questionamentos: E se fosse eu ali? E se tivesse sido diferente? E se fosse daqui a um ano? E se eu jamais tivesse respondido aquele recado?

Masoquismos a parte, eu quero mesmo é dar meu recado. Acho que minha missão nesse mundo é defender o amor, descobri isso a alguns dias atrás. Bom, acho que eu sempre soube, digamos que eu só assumi.

Vocês jovens do século XXI, acreditem no amor. Não sabem como? Calminha, o tio aqui vai explicar. Melhor ainda, na língua de vocês.

Baseado em minhas próprias experiências ( e considerando que final feliz não é tão fácil como entrar no Orkut ) a sensação de amor pleno é sem dúvida alguma a melhor desse mundo, muito melhor do que o barulho do dinheiro saindo do caixa eletrônico, muito melhor do que cheiro de carro novo, do que quilos a menos na balança ou até mesmo do que pisar em Paris.

Que triste, que fim. Logo eu... Acabo de me assumir piegas, ‘dreamer’ e todos os xingamentos que me cabem. Mais um idiota, mais um ser de outro planeta que simplesmente acredita em relações humanas verdadeiras.
Pode mandar a conta. Eu vou pagar o preço, mas:

Amor se paga com amor.
Desamor também se paga com amor.

E o sofrimento? É o mal dos diferentes, mas esse um dia vai embora.
A solidão? Jamais.

5 de novembro de 2008

Barack Obama - CHANGE CAN HAPEN


A tendência da mais importante eleição dos últimos tempos se confirmou. Barack Obama acaba de entrar para a história sendo eleito o primeiro presidente negro da história dos Estados Unidos da América.
O Democrata de 47 anos, nasceu em 4 de Agosto de 1961 no Havaí. Em 1996 foi eleito para o primeiro dos três mandatos como Senado Estadual (Lllinois) e em 2004 após ganhar notoriedade e emocionar o país com seu discurso, na convenção Democrata, foi eleito Senador Federal.
Já em 2008 Obama travou uma disputa ferrenha com a também Senadora e ex-primeira dama Hillary Clinton, saindo vitorioso e afirmando-se como o candidato Democrata á presidência.

Entenda a disputa


O conturbado e ultrapassado sistema eleitoral americano requer atenção.
Cada Estado tem um número de delegados, quase sempre proporcional ao número de habitantes. O candidato que obtiver vantagem nas urnas leva os votos dos delegados (exceto em dois estados onde os delegados são divididos). Ao fim de tudo o candidato que obtiver 270 é eleito, caso nenhum candidato atinja o número de delegados necessário a Câmara de Deputados decide a eleição.

“Obamania”


A vitória até o momento é esmagadora, Obama tem aproximadamente 63 milhões de votos, contra 56 milhões de McCain. Enquanto o novo presidente dos Estados Unidos tem (em projeção do NY Times) 338 delegados o derrotado tem 173.
Obama (assim como McCain) venceu em todos os Estados em que sua vitória era esperada e também vem vencendo até o momento em todos os chamados “Swing States”, os estados indefinidos (em alguns Estados a apuração é acirrada).

Imergido em uma das maiores crises financeiras de sua história a economia declina e a população da o voto final de repúdio ao Sr. George W. Bush e sua turma, e elege um jovem, negro e idealista para conduzir a maior potência econômica e militar do mundo.
Mais do que o seu país, os americanos que foram as urnas e confirmaram a “Change” (mudança, em tradução livre e lema da campanha democrata) mudarão também os rumos de outros países (e milhões de pessoas) que dependem diretamente da “terra do Tio Sam”, seja para terem dinheiro no bolso ou suas vidas á salvo.

Com a vitória consolidada, Barack Obama fez ontem ainda em Chicago um discurso para mais de um milhão de pessoas em sua festa da vitória. Em todos os cantos dos Estados Unidos houve festa. Obama já instalou no país uma nova era, em que os jovens acreditam na política, em que as minorias se sentem incluídas e que o “orgulho de ser americano” volta a fazer brilhar os olhos do seu povo. Em seu discurso Obama disse: ‘A mudança chegou á América’. E é esse o sentimento mundial. Depois de muitos anos os Estados Unidos da América se unem novamente ao redor de uma causa, o sei próprio país. Essa mudança, esse sentimento de felicidade e igualdade que toma conta do mundo todo tem um nome: Barack Obama.