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26 de março de 2012

Qual o valor do tempo?


Dois anos é muito tempo? Depende da intensidade, do momento. Para quem vive uma dor, dois anos se parecem uma eternidade, para quem vive um afago o tempo parece correr vestindo branco em meio a um campo florido.

Temos o errôneo costume de medir o tempo por conquistas, amores... Dificilmente você virou chefe, ficou rico, ou encontrou o amor da sua vida nesses últimos mêses, mas e aquela bebedeira com os amigos? E a dor no estômago de tanto rir? E aquele show que você olhou para sua amiga e viu uma história nos olhos dela? E o frio na barriga que te arrepiou quando sua paixonite pegou na sua mão no cinema? E aquele Domingo de manhã em que seu cachorro o acordou com uma lambida molhada e quente? E sua mãe mandando você levar o casaco na mochila?

O valor do tempo está completamente ligado a pequenos momentos, infelizmente nem sempre felizes, mas são as pequenas coisas que nos tiram da rotina, às vezes uma viagem pra NY tem o mesmo valor do que pular do balanço em movimento e cair na areia, rolando de rir.

Se tempo é dinheiro, se enriqueça de destempero.
Se tempo é prazer, goze da eternidade.
Mas, se tempo for sofrer… Desligue o relógio, rasgue o calendário, e morra de amor.


Nathan Lilja

22 de março de 2012

Oi, até já


Dois anos afastado do bloguinho, e inexplicavelmente também do hábito de escrever, aqui estou... Não sei explicar muito bem o porquê de minha retirada, sendo que aqui me encontrava, projetava meus sonhos, transformava meus medos em poesia (sic! tentava!), contava histórias que vi, outras que vivi, e muitas que gostaria de ter vivido. O fato da minha volta não se deve só ao pedido de meio, um, dois ou três amigos, ou a menina que há alguns dias atrás disse que meus textos faziam muito sentido em sua vida e que a ajudavam a entender algumas coisas, volto por que preciso, minhas ideias pedem de volta seu espaço de exposição e minha mente quer retomar o controle, que nunca teve.

Acredito que escrever, não só pra mim, mas pra todo mundo que cultiva esse hábito é um exercício de autoconhecimento, seja no rodapé de uma página de caderno, numa folha inteira, tweet, sms, em um blog, ou num livro. A escrita é a mais sincera forma de se demonstrar um sentimento, de reproduzir tudo aquilo que o coração quer dizer, mas a boca, fracassada e medrosa, não diz.

Em dois anos muita coisa mudou - oh wait que clichê, é obvio que muita coisa mudaria, vivemos em um mundo que as coisas mudam a cada segundo. Descobri que o tempo é a experiência mais incrível e também a mais devastadora pela qual iremos passar na vida.

E de que outro assunto eu poderia voltar falando a não ser "o tempo"? Nenhum. Daqui uns dias nesse mesmo canal, nesse mesmo horário... Eu mando notícias.

Nathan Lilja