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26 de agosto de 2009

Artista

Eu pinto quadros
Eu escrevo músicas

Eu sei sobre moda, sobre música
Eu sei sobre política, entretenimento

Eu escrevo crônicas, poemas
Romances e teatro

Crítico livros, filmes
Discos e desfiles

Não sou artista plástico, nem compositor
Cronista, nem poeta

Apenas me perco em escolhas
E sigo cada dia mais mestre...

Na arte de quem pensa que sabe amar
Na arte de quem pensa que sabe.

Nathan Lilja

17 de agosto de 2009

Gripe A X Conveniência



Hoje é 17 de agosto de 2009, o dia em que a Gripe Suína (mais conhecida como H1N1, ou A) está totalmente abolida de nosso país. Hum, não é bem assim, mas deveria.
As aulas se iniciam hoje - quase duas semanas depois da data prevista. A sensação que nos toma é de que o vírus está totalmente controlado, mas como já disse, não é bem assim; a pandemia segue FORA DE CONTROLE (não evitei o trocadilho maldoso). Aos interesses de quem esses dias serviram, eu sigo sem saber, apenas sei que aos dos estudantes não foram – afinal dia letivo perdido é igual a dia letivo recuperado. Pessoas continuaram a freqüentar festas, cinemas, jogos de futebol, filas de banco, ônibus e metrôs. É a vida normal que sempre segue. Não existem casulos, existem compromissos e necessidades.
Surtos como esse são difíceis de serem controlados, concordo que toda medida é louvável quando aplicada com bom senso e cautela. As mortes seguiram, as contaminações seguiram, os exageros também, e a mídia seguiu... Com sua ênfase ao que é ruim. Abram as janelas, passem o álcool gel, vistam a máscara - se forem corajosos o suficiente. Não se esqueçam dos cuidados, mas também não se esqueçam de viver. Tudo o que interrompe o desenrolar natural das coisas é deplorável. Sigo esperando as estáticas mostrando a eficácia das “feriazinhas extras”, juro que se isso acontecer me desculpo aqui mesmo, porém no momento me acho correto (e torço pelo meu erro). O triste (?) é que eu não costumo errar. - Cof, cof. Ponham as máscaras, e tirem as crianças da sala (de aula). Literalmente.

Nathan Lilja

12 de agosto de 2009

Tempo

Nas estrelas do meu teto
Vejo meus sonhos
Vejo teu rosto assustado
E milhares de mentiras mal contadas (descobertas)

No chão da tua casa
Vi porta retratos quebrados
Vi discos espalhados
Joguei minha chave, e bati a porta

De sua voz fugirei
Nesse... Tempo
Do seu sorriso lembrarei
Por muito... Tempo

Tempo me devora
Me consola
Tempo te confunde
Nos une

Nathan Lilja

10 de agosto de 2009

Ensandecido

Prefiro as palavras gritadas
Ditas no calor da hora
Elas são as mais verdadeiras
Não são medidas, apenas faladas

Prefiro os beijos roubados
Deles não se esquece
Deles não se foge, e nem se espera
Apenas deseja-os

Prefiro os amores complicados
Os doloridos, os inesquecíveis
Os quais não constam nos livros
Afinal, a realidade não é literal;

É ensandecida.

Nathan Lilja

5 de agosto de 2009

Veemência

E todas as noites inesquecíveis
E os dias dos namorados madrugados
E todos os romances contados
E a nossa história mal terminada

E todo o beijo...
Que foi só mais um
E todo o desejo...
Que a ti não causou mal nenhum

As perguntas criadas, e um quadro que pintei
As respostas que procuro, e os rostos em que te vi
As melodias que cantei, e as que contigo dancei
Entrego-te tudo, em um fim seguro

Tu aí, e eu aqui
Cada um com seu rumo
Tu aí...
E eu aqui, sem rumo.

Nathan Lilja

3 de agosto de 2009

Sonhos nos movem

Photobucket
É preciso sonhar sempre, imaginar nos torna mais forte, nos torna mais capaz. Quando eu imagino algo que não tenho, ou alguém que – ainda – não sou, eu crio. Me transformo em espelho dos meus sonhos. Uso minha mente, e minha imagem a meu favor.

Sonhos são como ventos fortes, são como “amores pernoite”. Alguns te dominam por muito tempo, te carregam, te engavetam. Outros te consomem absurdamente por uma uma hora, um dia. Porém, são sempre sonhos... Sempre meios de fuga, de ilusão, e de sanidade.

Sim, sanidade. Apenas “loucos” não sonham. Os que não têm capacidade de desfrutar um dia de sol, uma manhã de Domingo. Você pode ter tudo na vida, mas quem tem um sonho não fraqueja, quem tem um sonho não cansa.

E alguns sonhos nunca acabam; esse texto eu dedico ao Milhu (o da foto que ilustra o post). Um pequeno grande cara, que nos deixou. 25 não é uma boa idade para se morrer, mas a vida não acaba aqui, e o rock segue aí em cima.


Nathan Lilja