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27 de abril de 2009

Amor: de todo tipo

Toda vez que eu penso no que escrever, a primeira coisa que me vem à cabeça é a palavra amor. Que coisa absurda escrever sobre o amor. Não acham?

Eu amo minha família; Meu ofício; Meus amigos; Algumas músicas; Alguns filmes; Cantore(a)s, Atores, Atrizes, Escritore(a)s...

O amor é proporcional a vivência: Eu não amo Clarisse Lispector com a mesma intensidade do que amo minha mãe. Isso é vivência. Eu admiro Lispector, me inspiro, acho-a genial. Não vivi com Clarisse, apenas sinto os efeitos de sua obra sobre mim...

Quem define a intensidade de um novo amor? Aquela que você conversou a madrugada inteira na mesa de um bar e se sentiu a pessoa mais feliz e “protegida” do mundo – naquela eternidade de horas. Ou aquela cantora de voz suave e melodias transcendentais que te deixou boquiaberto diante das ondas do rádio.

A intensidade do amor é definida por nós mesmos. Talvez eu ame a pessoa que eu conheci na mesa de bar eternamente. Suba ao altar, faça filhos. Talvez ela desafine, desande, tropece, e eu mais uma vez volte ao bar para iniciar a “busca” novamente. Mas a cantora continuará ali, pra me servir de sua voz e graça.

Alguns amores nunca acabam. Outros acabam e te deixam aliviado, outros fins te derrubam, outros te revigoram. Ame a arte, ame a música, ame sua família, sua profissão, e alguns amigos... Coloque tudo isso no topo da lista.

Sua mãe nunca te passará a perna, Woody Allen sempre te fará refletir, Jim Carrey arrancará pelo menos um sorriso, e Cazuza nunca te deixará cair.

Nathan Lilja

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