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20 de abril de 2009

Divã, o filme

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Finalmente assisti ao Divã, baseado no livro homônimo de Martha Medeiros, com Lilia Cabral, José Mayer e grande elenco.

Mercedes, interpretada brilhantemente por Lilia Cabral, uma mulher de 40 e poucos que é feliz no casamento com Gustavo (José Mayer), porém decide por vôos mais altos do que a conformidade da rotina.

Mercedes encontra pelo caminho alguns homens como Theo (Reynaldo Gianecchini) com quem, ainda casada, se apaixona e é abandonada, e Murilo (Cauã Reymond), garoto de 19 anos com quem vive um romance tórrido. Sempre escudada pela inseparável Monica (Alexandra Richter), que juntas são responsáveis pelas cenas cômicas impagáveis – uma ressalva para o amigo cabeleireiro gay que faz pequenas aparições engraçadíssimas.

Divã é leve, “descompromissado”, vibrante, reflexivo e acima de tudo divertido. Aos fãs de Martha, como eu, que já leram ao livro e conhecem o estilo da escritora tiram uma conclusão: o filme tem pouco de “Divã”, o livro, e muito de Martha Medeiros, a escritora.
As confusões, as tiradas inteligentes, e os comentários engraçados, que foram incluídos no contexto para tornar a obra mais cinematográfica, se integram com fidelidade ao estilo profundo e leve ao mesmo tempo com que Martha escreve seus textos.

O filme nos diverte – e muito – mas quando acaba, e a voz de Ana Carolina toma a sala, nos convida a refletir sobre felicidade, amor e eternidade. Assuntos que pelo menos a mim amedrontam, porém a conclusão do filme para isso é a única que realmente faz sentido: todas as respostas a vida dará no tempo e na hora certa; enquanto isso continuamos convidados à incrível orgia das descobertas, com direito a sentimentos, decepções e felicidade. Sim, felicidade.

Nathan Lilja

1 comentários:

Unknown disse...

ja falei.
e mulher genial essa martha medeiros heim.

gloriosa ;)