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6 de fevereiro de 2009

Antes de Partir



Segundo pesquisas realizadas nos EUA, 96% das pessoas não gostaria de saber a data da sua morte, eu particularmente não tenho opinião formada sobre isso e prefiro continuar assim, o medo (terror, pânico) de ser enterrado vivo já me ‘basta’.

A genialidade de Antes de Partir está justamente na maneira em que o filme trata a morte, e principalmente como ele brinca com ela. Mas o trunfo maior é realmente as interpretações: Jack Nicholson vive Edward Cole, um milionário dono de uma rede de hospitais cujo lema é “duas camas por quarto, em qualquer hipótese” inclusive quando ele mesmo descobre o câncer e fica no mesmo quarto que Morgan Freeman, que vive Carter Chambers, um mecânico que logo jovem abriu mão dos sonhos para sustentar a família, que também acabara de descobrir o câncer.

Pular de para quedas, conhecer a Índia, a França, uma alucinante corrida de carro. Esses são só alguns dos itens da lista de coisas que eles deveriam fazer antes de morrer. E fazem.

Mas na lista também existem itens ‘dramáticos’, como o reencontro de Edward com a filha, qual rompeu relações a bastante tempo atrás. Item esse que ocasiona a quebra da parceria entre os dois amigos que só voltam a se reencontrar no leito de morte de Carter, onde ele comunica a Edward que a lista deverá ser termina, mas agora sem ele.

Mas e nós? Meros mortais, que não somos donos de hospitais e muito menos milionários. O que faremos se descobrirmos que iremos morrer amanhã? Ou daqui a seis meses? Eu não faria nada demais. Pretendo fazer tudo o que eu preciso em vida, e ainda mais agora que eu me preparo para viver situações indescritíveis.

E você, já riu até chorar? Já beijou a (o) garota (o) mais linda (o) do mundo? Já presenciou algo extraordinário? Ou simplesmente já ajudou alguém por este simples prazer?
Não? Então mude seus conceitos, isso tudo é muito mais simples do que imaginamos e nem requer nada á mais do que já temos.

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