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5 de fevereiro de 2009

O Menino do Pijama Listrado



Depois de ter lido (e adorado) títulos como “A Menina que Roubava Livros” e “Operação Valquíria”, que por sinal também virou filme, achei desnecessário ler mais um livro sobre Hitler X Judeus, Segunda Guerra Mundial, Holocausto e todos os acontecimentos tristes da história mundial que não podemos esquecer, mas sim ‘filtrar’. Então me contentei em apenas assistir o filme homônimo.

A estória se baseia em um garoto, Bruno, filho de um soldado que foi promovido á chefe de um campo de concentração de Judeus em uma cidade distante de Berlim. Bruno e a família mudam de cidade e o garoto abandona todos os amigos berlinenses para viver uma vida de solidão na nova casa.

Então o garoto entediado resolve ‘explorar a fazenda’ que ele acreditara existir nos fundos de sua casa onde todos os ‘fazendeiros’ usam roupas listradas, e em frente à grade que separa a vida real do campo de concentração ele conhece Shmuel, um judeuzinho triste, com fome e sem expectativas, e passa a viver um dilema em relação ao trabalho do seu pai, se o que ele faz realmente é certo, se ele tem orgulho disso e se os Judeus são ameaças verdadeiras.

O mais interessante envolto ao filme é a maneira com que é tratada a dúvida que paira sobre a causa da fumaça preta e mal cheirosa no campo de concentração e a maneira com que os professores transformavam a mente dos jovens, naquela ocasião a irmã de Bruno em um dia brincara de boneca, no outro colara por todas as paredes de seu quarto fotos do Führer e mensagens da Juventude Hitlerista.

Com o principal erro do filme sendo o idioma (Inglês impecável e com sotaque britânico, na Alemanha Nazista), e a fraca interpretação infantil. A cena final praticamente compensa tudo: Empolgante, impecável, veloz e emocionante a busca para que o ‘feitiço não vire contra o feiticeiro’ te prende e talvez até te faça querer que uma vida infantil se vá, para ‘compensar’ tantas outras que também se foram injustamente.

Nathan Lilja

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