Recent Posts

1 de fevereiro de 2009

O curioso (e fantástico) caso de Benjamin Button



Finalmente eu tive tempo de assistir o filme que ganhou mais ‘estrelinhas’, até agora, de toda a crítica ‘especializada’. Poucas vezes eu concordo com a crítica, porém dessa vez concordei e irei mais além: O filme é verdadeiramente uma obra prima e certamente levará o Oscar (mesmo sem ainda ter assistido ‘Quem quer ser um milionário? ’, ‘Milk’ e os outros favoritos).

A aterrorizante idéia da passagem do tempo, o medo de envelhecer, a procura por um amor eterno. Tudo incluído em um ‘curioso caso’, em situações anormais. Os mesmos medos, as mesmas buscas, ‘tudo ao contrário’.

Para mim o filme em si, consiste em duas metades. A primeira mostra a velhice do personagem de Brad Pitt. A parte ‘sonolenta’ do filme, porém hipnotizante pela perfeição dos efeitos visuais e da interpretação de Brad.

Já na segunda parte, o filme começa a ganhar status de uma obra com a velocidade em que as coisas acontecem, a revelação do verdadeiro pai, a morte do mesmo, o reencontro com Dayse, a separação, a excepcional vitalidade que Benjamin exibe na sua juventude, e todos os outros fatores que fazem do filme hipnotizante.

O que transforma o ‘curioso’ em ‘fantástico’ é exatamente a nossa cabeça, a nossa visão de mundo que se choca com uma realidade tão adversa encarada com uma normalidade assustadora e ‘irreal’ aos nossos olhos. Uma realidade irreal. Bastante contraditório, não?

Relacionamentos acabam por ‘N’ motivos, a convivência fica pra trás, muitas vezes tudo passa e viramos a página. E quando o amor não termina? E quando fica para sempre em nós? Algumas coisas nunca mudam. Em qualquer circunstância, em qualquer sexo, em qualquer idade. Para os que morrem aos noventa, ou até mesmo para os que nascem aos oitenta. Sempre amando.

Nathan Lilja

0 comentários: