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9 de março de 2009

Algo sobre caráter e confusão

Certa vez o telefone tocou e eu atendi. Do outro lado estava um amigo um pouco triste. Em meio a soluços ele me contava sobre o fim do relacionamento. Seria mais um fim, de mais um relacionamento, se eu excluísse o fato do ‘affair’ ter durado menos de uma semana.

Isso me provou mais do que nunca, que o tempo é irrelevante em uma relação. Podemos viver um conto de fadas em uma semana e uma mentira durante a vida inteira. A questão é maior do que tempo. Relacionamentos envolvem entrega, paixão, esperança, necessidades, sonhos e acima de tudo caráter, honestidade. Ninguém começa um namoro pensando em terminar daqui a uma semana, assim como ninguém começa pensando em eternidade. O fim ou a eternidade se dão com o tempo.

E é no meio de todo esse jogo maluco que entra o caráter. Existem pessoas que tem o ‘dom’ da falta do caráter. É um dom, afinal ninguém nasce puritano e muito menos mau caráter. Adquirimos qualidades (ou a falta delas) ao longo da vida. A falta de honestidade com o outro envolvido se da de varias maneiras: Traição, mentira, omissões e confusão. Sim, confusão. Pessoas confusas não podem e nem devem começar um relacionamento, pelo simples fato de estarem envolvendo outra pessoa na SUA própria confusão.

E mais uma vez meu lado terapeuta entrou em ação. Já estou me acostumando a consolos e conselhos. Psicologia, talvez aí esteja o meu quinto curso universitário pretendido. Não, já em pouco demais. Prefiro ainda acreditar que o amor existe, e que as pessoas que adquiriram caráter são maioria.

Fatos como esse, vivido pelo meu amigo, são apenas desencontros da vida, pessoas erradas na hora certa. Percalços no caminho de quem, como nós, não desiste do amor.

Nathan Lilja

1 comentários:

Anônimo disse...

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